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Câncer de Pele! Seja esperto! Dezembro Laranja!

O tumor de Merkel é um raro câncer cutâneo, derivado de um tipo específico de células presentes na pele, as células de Merkel. Também conhecido como tumor neuroendócrino cutâneo, apresenta elevadas taxas de recorrência e metastatização, impondo tratamento e acompanhamento especializados para que se obtenha maiores índices de cura.

O carcinoma de células de Merkel (CCM) é de rápido crescimento, geralmente em um ano, e apenas 8% ocorrem antes dos 50 anos. A maior incidência ocorre em pessoas de pele clara ou branca e a exposição solar intensa e prolongada ao longo da vida é o principal fator de risco. Isso explica a predileção pelas áreas do corpo expostas ao sol, com 50% ocorrendo na cabeça e no pescoço, 35% nos membros e 10% no tronco. Manifestam-se como nódulos cutâneos ou subcutâneos, rosados ou avermelhados ou ainda amarronzados, podendo ou não estar ulcerados e com dimensões que variam de milímetros a centímetros.

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Foto: merkelcell.org

A principal via de disseminação é a linfática e as cadeias linfonodais relativas à região do tumor devem ser meticulosamente estudadas. O ocorrência de metástases em gânglios linfáticos dá-se em 60% a 80% dos casos.

Após o estadiamento do paciente, ou seja, o rastreamento do seu corpo para a verificação da extensão da doença, define-se o esquema terapêutico. O tratamento deste tipo de câncer é principalmente cirúrgico e frequentemente associado à radioterapia, visando sempre a cura. A operação consiste na remoção adequada da lesão e na abordagem da cadeia linfática regional ou para a pesquisa do linfonodo sentinela (visite o nosso Oncoblog) ou para a removê-la completamente, à depender do quadro clínico. Pacientes com disseminação tumoral para órgãos distantes, para além das cadeias linfáticas regionais, geralmente são encaminhados para quimioterapia.

O CCM apresenta altas taxas de recidiva, principalmente nos primeiros três anos pós-tratamento, exigindo seguimento médico intensivo nesse período. A sobrevida para o grupo geral dos pacientes, sem separá-los por extensão da doença, está em torno de 88% em um ano, de 72% em dois anos, de 55% em três anos e de 64% a 30% em cinco anos.

Concluindo, o CCM é um câncer de pele raro, complexo e grave, devendo ser abordado por uma equipe especializada. O paciente com suspeita ou diagnóstico confirmado merece ser avaliado e cuidado por um time multidisciplinar composto por oncologistas cirúrgico e clínico e por radioterapêuta, bem como por imagenologistas, por médicos nucleares e por patologistas.

Consulte o seu especialista!

Um forte abraço anticâncer!!

Dr. Eduardo.
Palmas | Gurupi | Tocantins | Norte | Brasil

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