Câncer de intestino grosso: antecipando o rastreamento!!

A comunidade médica tem sido enfática com relação ao rastreamento do câncer de intestino grosso. O combate às neoplasias malignas, de uma maneira geral, possui três pilares: prevenção, diagnóstico (precoce) e tratamento (cirurgia, quimioterapia e radioterapia).

No caso dos tumores do cólon e do reto, o tratamento vai muito bem. As técnicas cirúrgicas e suas modalidades, “céu aberto”, laparoscópica ou robótica, associadas ou não à quimioterapia, com suas novas drogas e combinações, e à radioterapia, com seus aparelhos cada vez mais precisos, tornam o abordagem desses tumores um dos bons exemplos da oncologia atual. Para se ter uma idéia, nas últimas duas décadas a sobrevida em cinco anos desses pacientes mais que dobrou e, se considerarmos o grupo de pacientes com metástase hepática, os resultados são ainda mais animadores.

Entretanto, quando olhamos para os dois primeiros pilares, percebemos que ainda há muito a melhorar. Além das questões já tratadas aqui sobre o esclarecimento da população e dos colegas generalistas à respeito da prevenção, do rastreamento e do diagnóstico precoce do câncer colorretal temos que alertar para mais um importante e recente dado: os tumores do intestino grosso estão acometendo pacientes cada vez mais jovens. Segundo dados do SEER, órgão americano de registro epidemiológico, estima-se um aumento de mais de 100% dos casos nas terceira e quarta décadas de vida até 2030. As causas dessa precocidade na incidência desses tumores ainda são desconhecidas. Contudo, do ponto de vista prático, fica o aumento da suspeição clínica de neoplasia diante dos pacientes mais jovens com alterações intestinais e uma maior permissividade na indicação dos exames de rastreamento.

Consulte o seu especialista!

Um forte abraço!

Dr. Eduardo.
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